terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Por que o bebê não dorme? Conheça os inimigos do sono


A hora de ir para a cama parece um pesadelo na sua casa? Aqui, damos as pistas para você descobrir qual é a dificuldade do seu filho, acabar com os vilões no momento do descanso e garantir que toda a família durma bem

Seu filho tem boa saúde, adora a escola, é uma criança adorável, mas... não dorme bem! E você já não sabe o que fazer, certo? Calma! Sua família não está sozinha. CRESCER realizou uma pesquisa online e comprovou o que muitos pais percebem na prática: o sono é a maior dificuldade enfrentada pelas famílias com crianças pequenas. Das 295 pessoas que responderam ao questionário, 42% escolheram esse como o principal desafio da vida com os filhos.


Uma boa noite de descanso é fundamental para o desenvolvimento infantil. É durante o sono que são liberados os hormônios do crescimento. Além disso, pesquisadores da Universidade de Otago (Nova Zelândia) descobriram que a criança que dorme mais e melhor tem menos chance de ser obesa. E os benefícios não param aí. Um estudo da Universidade de Princeton (EUA) com 1.500 crianças revelou que a privação de sono causa estresse fisiológico ou, em outras palavras, um envelhecimento celular precoce que pode estar ligado a doenças na vida adulta, como câncer e problemas cardíacos.


Fora os benefícios para o físico, não faltam provas de que dormir também é importante para a aprendizagem: uma pesquisa da Universidade McGill (Canadá), por exemplo, apontou que os alunos que dormem pouco apresentam pior desempenho nas aulas de linguagem e matemática. “A criança que não dorme o suficiente à noite tem muita sonolência diurna e isso traz prejuízos na escola e em outras atividades que realiza”, afirma o neuropediatra Paulo Breinis, do Hospital da Criança da Rede D’Or São Luiz (SP). E, para completar, você sabe bem: quando o seu filho não dorme, ele fica irritado e tende a se comportar mal.

Quais são os 13 vilões que rondam a sua casa à noite. Descubra a seguir.

FALTA DE ROTINA

De acordo com especialistas, o grande problema noturno da maioria das famílias é a falta de rotina – que leva a poucas horas de sono. Os motivos são vários: inexperiência dos pais para estabelecer horários, deixar que a criança fique conectada às telas por muito tempo ou vontade de ficar umas horinhas a mais com os filhos após um longo dia de trabalho... “Com o pai e a mãe trabalhando fora, há dificuldade de impor limites. Os adultos chegam tarde e cansados em casa e os filhos querem atenção – e é normal atender a essa demanda. Mas isso pode se perpetuar e atrapalhar o sono. As crianças têm ido para a cama muito tarde, acordam cedo para ir à escola e acabam dormindo pouco”, explica o pediatra Gustavo Moreira, do Instituto do Sono da Unifesp. O resultado são filhos irritados ao longo do dia, que podem, inclusive, ter o desempenho escolar afetado, já que não conseguem se concentrar nas aulas por conta do cansaço.

Solução 1
Estabeleça uma rotina e se organize para que a criança possa tomar banho, jantar e fazer a higiene bucal tranquilamente. Cumpra o que for estipulado. A decisão do horário que ela irá para a cama deve ser feita com base na hora que precisa despertar na manhã seguinte e quanto tempo de sono terá somado ao longo do dia.

Solução 2
Você vê pouco o seu filho e gosta de interagir com ele durante a noite? Isso é ótimo, mas deve ser feito respeitando a rotina e sem atrasar a hora de colocar a criança na cama. Nada de brincar até tarde da noite (especialmente se ela precisa acordar cedo). Uma dica importante é se desconectar dos eletrônicos e realmente dedicar atenção ao seu filho quando estiver com ele. Aproveite a hora do jantar para conversar e perguntar como foi o dia e a escola. Na hora de deitar, conte uma história ou leia um pequeno livro. Essas situações fortalecem o vínculo.

SEU BEBÊ TROCA O DIA PELA NOITE?

Não, isso não é um problema! A situação é comum e frequente com os bebês até os 3 meses de vida. Portanto, não estresse se o seu filho acorda várias vezes durante a noite e dorme bem ao longo do dia. Por ser muito novinho, ele ainda está acertando os padrões de sono-vigília. É somente por volta do sexto mês que o bebê começa a dormir melhor durante a madrugada. Para ajudá-lo a diferenciar o dia e a noite, você deve abrir as janelas e deixar a luz natural entrar quando ele estiver tirando um cochilo no meio do dia. Já durante a noite, diminua as luzes da casa (prefira os abajures). Criar uma rotina para o bebê também contribui para noites mais tranquilas. Invista nos rituais do sono desde cedo. Você pode, por exemplo, incluir a massagem após o banho, que ajuda a relaxar e acalma a criança. Seu filho vai adorar.

TEMPERATURA ERRADA

Como dormir com frio? E se estiver calor demais? Um fator que pode atrapalhar o sono e deixar a criança desconfortável, mas que passa despercebido para alguns pais, é a temperatura do quarto, o que a criança veste para dormir e a quantidade de cobertor. Hora de se atentar a esse quesito – especialmente no caso dos bebês, que são mais sensíveis à temperatura!

Solução
Sinta o clima dentro do quarto e repare se está frio ou calor demais. Isso vai influenciar no pijama que você colocará no seu filho, bem como a necessidade ou não de meias e cobertores. Quando as crianças já falam, tudo fica mais fácil, pois elas conseguem se comunicar e expressar o que estão sentindo. Com os bebês, o desafio pode ser maior. Na dúvida, vá pela seguinte regra: ele sempre deve usar uma camada a mais de roupa que os adultos.

CAMAS DIFERENTES

Imagine você se deitando em sua cama ao lado de seu parceiro, relaxando, fechando os olhos, caindo no sono... E, no meio da noite, desperta em um lugar diferente, outro colchão, sem ninguém ao lado. Seria assustador, não? É isso o que acontece com muitas crianças – e alguns pais não entendem por que o filho chora na madrugada. A resposta é simples: a criança que dorme no colo, no carrinho ou na cama dos pais fica confusa e amedrontada se desperta sozinha no próprio quarto horas depois. “Todos acordam durante a noite. Mas se a criança abre o olho e percebe que a mãe sumiu, essa vivência pode causar ansiedade e insegurança. Quando o modo como se pega no sono não se mantém pela madrugada, ela dorme tensa, aflita, e isso faz com que haja prejuízo na qualidade do sono”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em psicologia do desenvolvimento infantil.

Solução 1
Ensine a criança a dormir por conta própria – isso pode começar no sexto mês de vida, mas nunca é tarde demais para o seu filho aprender. Faça assim: após o ritual do sono (banho, jantar, higiene bucal), coloque a criança na cama dela e fique ao lado. Cante ou conte uma história, dê boa noite e saia do quarto. Dessa forma, seu filho estará calmo, relaxado e preparado para adormecer e, caso ele desperte à noite, não estranhará o ambiente nem a sua ausência e voltará a dormir numa boa. Lembre-se: o segredo é que ele não caia no sono com você, ou será aquele chororô sempre que você não estiver mais ali.

Solução 2

Se o seu filho diz que precisa da sua companhia para adormecer, converse bastante, com calma. Explique que cada um tem um quarto e que é preciso dormir em camas separadas para poder descansar. Tente também oferecer um boneco ou pelúcia e diga que eles dormirão juntos. Costuma dar certo!

ILUMINAÇÃO OU BARULHO EM EXCESSO


A melatonina (hormônio que faz o ser humano adormecer) é liberada pelo organismo toda noite, quando a luz diminui e o ambiente começa a escurecer. Para facilitar a atuação dessa substância no organismo do seu filho, evite manter muitas lâmpadas acessas em casa. Já o barulho é um problema menor: segundo os especialistas, não é necessário fazer silêncio absoluto para a criança dormir, mas é claro que, se os pais estão conversando, ouvindo música ou vendo TV em volume muito elevado, a criança pode apresentar mais resistência em pegar no sono – ela vai querer participar da bagunça e brincar com vocês!

Solução 1
Quando a noite cair, lembre-se de escurecer a casa e minimizar os ruídos. Isto é, apague as luzes muito claras e diminua o volume da TV. Essas medidas colaboram para criar um clima favorável ao sono.

Solução 2
Se você cultiva bons hábitos, tem uma rotina estabelecida, escurece a casa, mas, mesmo assim, o seu filho fica rolando na cama, agitado, sem conseguir pegar no sono, é importante investigar o motivo disso com um pediatra. São raras as situações em que falta melatonina no organismo da criança, mas elas existem. Há casos específicos e pouco frequentes (como cegueira total, autismo, lesões neurológicas e algumas síndromes) em que o hormônio não é produzido, então o médico pode prescrever o uso de melatonina sintética se for o caso.

EXCESSO DE ATIVIDADE FÍSICA


Os esportes e as brincadeiras que fazem o corpo se movimentar são fundamentais para o desenvolvimento do seu filho e precisam ser incentivados. Mas, como essas atividades são estimulantes, elas devem ser feitas, no máximo, até as 18 horas, para que a criança não fique muito desperta.

Solução
Caso o seu filho esteja matriculado em alguma aula esportiva que se estenda além das 18 horas, considere uma troca de horário. Em casa, durante a noite, prefira brincadeiras tranquilas e que não exijam tanto esforço físico, para que a criança vá se acalmando. Os clássicos quebra-cabeça, dominó, jogo da memória e pega-varetas são ótimas opções para toda a família.

RONCO

Se o seu filho ronca, procure o pediatra dele. “Todo ronco é preocupante. Ele sinaliza que há algo errado e pode indicar uma apneia”, afirma a presidente do Departamento Científico de Medicina do Sono da Sociedade Brasileira de Pediatria, Lucila Bizari Fernandes do Prado. A apneia acontece quando a respiração é interrompida repetidamente durante a noite e a criança não descansa como deveria. Na infância, a causa mais frequente é o aumento das amídalas e adenoides.

Solução
Fale sobre o ronco com o pediatra. Cada paciente é único e somente o médico pode indicar a melhor maneira de proceder. Se for um quadro leve, são prescritos corticoides. Mas, em boa parte dos casos, a cirurgia de remoção das amídalas e das adenoides costuma ser o mais recomendado. Esse tipo de operação é simples e a recuperação é rápida (em uma semana o paciente está bem). Resolver a situação é importantíssimo. Não cuidar disso causa problemas para toda a vida. Um estudo recente da Universidade de Chicago (EUA) comprovou que crianças que sofrem com a apneia e não recebem tratamento apresentam perdas de neurônios, o que pode levar a um déficit cognitivo.

TELAS DEMAIS

Todos os pais sabem que o uso excessivo de eletrônicos (smartphone, tablet, videogame, televisão, computador...) não é benéfico para as crianças – ainda mais antes de dormir, porque eles estimulam a criança e ainda podem inibir a produção da melatonina. Mesmo assim, muitas famílias têm dificuldade em estabelecer limites. Um estudo recente da Universidade de Londres (Reino Unido) revelou que a cada hora que a criança passa diante de uma tela, ela tem, em média, 16 minutos a menos de sono. Essa pesquisa também trouxe outro dado: 75% das crianças de 6 meses a 3 anos já utilizam dispositivos touchscreen todos os dias. Vale lembrar que a recomendação da Academia Americana de Pediatria é que bebês de até 18 meses não assistam à TV nem brinquem em tablets e smartphones. De 2 a 5 anos, o uso deve ser de, no máximo, uma hora por dia. Acima dos 6, cabe aos pais determinar, de forma consciente, quanto o filho pode mexer nos gadgets.

Solução 1
Evite o contato de seu filho com as telas principalmente durante a noite. O especialistas recomendam que os eletrônicos sejam deixados de lado uma hora antes de colocar a criança na cama. O que fazer com a criança enquanto não é hora de dormir? Aposte em jogos de cartas, tabuleiro, leitura de livros, contação de história, teatro de fantoches ou um simples bate-papo em família.

Solução 2
Tem televisão no quarto da criança? Então pense em tirá-la de lá! Um estudo de Harvard (EUA) revelou que a presença do equipamento no mesmo cômodo onde a criança dorme diminui o tempo de sono em até 30 minutos, já que elas tendem a assistir aos filmes e programas por mais tempo.

8. TERROR NOTURNO

Esse problema não tem nada a ver com pesadelo. O terror noturno é uma situação em que a criança se senta na cama, começa a chorar, gritar, respira de forma ofegante e os batimentos cardíacos se aceleram – com os olhos semicerrados ou abertos. Como o próprio nome diz, é uma experiência assustadora, mas apenas para quem vê de fora. A criança não se lembra de nada no dia seguinte. Ainda não se sabe ao certo o que leva ao episódio, mas passar por situações estressantes ao longo do dia pode contribuir para o quadro, prejudicando o sono da família toda.

Solução
Costuma desaparecer conforme a criança cresce. Quando o episódio acontecer, acalme seu filho sem acordá-lo. Abrace, e, lentamente, faça com que ele se deite. Estima-se que 3% das crianças apresentam o terror noturno em algum momento da vida. Se for frequente (mais de uma vez por noite), procure orientação médica. Casos graves podem ser controlados com medicamentos prescritos por um especialista.

ALIMENTAÇÃO INADEQUADA


Apesar de a alimentação não ser um problema comum que prejudique o sono da criança, ela pode atrapalhar quando a refeição é muito pesada e a criança se deita logo em seguida. Cafeína e doces também não são recomendados na refeição da noite, por serem estimulantes. Mas uma vez ou outra (quando há um festinha de aniversário, por exemplo) tudo bem, já que é uma situação excepcional.

Solução 1
Tente servir o jantar duas horas antes de a criança se deitar. Isso evita o mal-estar. Deixe de lado frituras e lanches, que não caem bem. Aposte em combinações saudáveis e de fácil digestão, como arroz, feijão, legumes cozidos e uma proteína. Sopa também pode ser uma boa opção.

Solução 2
Crianças saudáveis não precisam de nenhuma substância para pegar no sono. Mas é sabido que os chás (como de camomila, jasmim ou erva-doce) podem induzir o organismo ao relaxamento e diminuir a ansiedade. Tudo bem oferecer de vez em quando (sem açúcar) a partir do sexto mês de vida.

Solução 3
Se o bebê tem refluxo (o alimento volta do estômago para o esôfago), não exagere na quantidade de leite antes de dormir. Ou seja, ofereça um pouco menos do que ele costuma tomar durante o dia. Depois, espere arrotar para colocá-lo no berço. Para os mais velhos, evite pratos ácidos e condimentados – e nada de ingerir líquidos junto com a comida. Na cama, ponha seu filho de barriga para cima e eleve a cabeça com um travesseiro. Casos mais graves devem ser investigados e tratados com o pediatra.

BRUXISMO

Ranger e apertar os dentes durante o sono é sinal de bruxismo. As causas são variadas e incluem uma série de fatores, como roer as unhas e o excesso de tensão e nervosismo. Ele pode começar cedo, desde quando aparecem os primeiros dentinhos, e atrapalha a criança porque ela dorme mal, não descansa e pode apresentar sonolência ao longo do dia.

Solução
Não há tratamento específico para o bruxismo – e tende a desaparecer conforme a criança cresce. É importante consultar um odontopediatra para avaliar a situação e investigar se há outros fatores associados, como alguma má-formação. Outra dica válida é averiguar possíveis motivos psicológicos (problemas em casa, na escola...) que podem estar trazendo angústia à criança.

MEDOS E PESADELOS

Eles estão presentes na vida de quase todas as crianças – pode ser um monstro embaixo da cama, uma bruxa atrás da porta ou o simples barulho do vento batendo na janela... “Elas acreditam no que os filmes mostram e não distinguem bem realidade e fantasia antes dos 7 ou 8 anos. Para as crianças, os medos são muito reais e concretos”, diz a pediatra Lucila. Quando esses medos se manifestam na forma de pesadelos, é normal apresentar resistência para dormir, com receio de que “alguma criatura” venha pegá-la no quarto escuro.

Solução 1
Se o seu filho disser que não quer dormir sozinho porque tem um monstro no quarto dele, por exemplo, encare a situação com tranquilidade e acalme a criança, explicando, na prática, que não há o que temer. É importante “verificar” o local – seja atrás da porta, dentro do armário, embaixo da cama – e mostrar que ali não tem nada assustador.

Solução 2
Quando o problema é o escuro, ensine que os ambientes são exatamente iguais com ou sem luz. Vale recorrer a uma lâmpada de tomada bem fraquinha para ajudar a criança a se sentir mais segura.

Solução 3

Caso seu filho tema os pesadelos, ouça os medos dele. Às vezes, só quer um pouco de atenção. Não deixe, porém, que durma no seu quarto por conta dos sonhos ruins (essa atitude dá força ao medo). Uma boa conversa é o melhor caminho. Caso ele apareça no seu quarto no meio da noite, acolha, abrace e fale que foi apenas um sonho (não dê grandes explicações, para que ela não desperte e perca o sono). Leve-o de volta para a cama e incentive que volte a dormir. Só volte a tocar no assunto no dia seguinte – e apenas caso a criança traga o pesadelo à tona.

SONAMBULISMO

Pode afetar até 15% das crianças, segundo a literatura médica, e é mais frequente quando os pais tiveram na infância. Trata-se de caminhar pela casa sem estar consciente. O episódio acontece no estágio mais profundo do sono. Os sonâmbulos podem murmurar e se machucar com obstáculos que encontram pelo caminho – mas eles não costumam se lembrar de nada no dia seguinte, apesar de o processo atrapalhar o descanso, já que interrompe a tranquilidade dele.

Solução 1
Não há muito a ser feito para resolver o sonambulismo – ele tende a desaparecer gradativamente conforme a criança cresce. É preciso adotar medidas para evitar que a criança se machuque enquanto anda. Lembre-se de manter portas e janelas trancadas, proteja as quinas e pontas de móveis e tenha cuidado com escadas. Os pais devem guiar o filho de volta para a cama o quanto antes e ajudá-lo a se deitar, mas sem acordar a criança, para não assustá-la.

Solução 2
De acordo com a literatura médica, certas ações podem minimizar os episódios das andanças noturnas, como diminuir o consumo de cafeína (presente no chá preto, no café, no chocolate e no refrigerante de cola), evitar exercícios físicos e deixar de assistir a programas e filmes agitados antes de dormir.

INSÔNIA

Ela é comum nos adultos e, em casos menos frequentes, também acomete crianças. Pode estar associada a problemas de saúde mental (como TDAH e depressão) ou a questões físicas, como bronquite. No entanto, na grande maioria das vezes, a insônia infantil tem fundo psicológico. “Em 99% dos casos ela é comportamental. Algumas crianças têm ansiedade, medos ou outras questões psicológicas que podem fazer com que não durmam à noite ou que descansem pouco. Isso traz muita sonolência ao longo do dia”, explica o neuropediatra Paulo Breinis. A sonolência deixa a criança irritada, agressiva e ainda prejudica o desempenho escolar.

Solução
As questões clínicas devem ser avaliadas por um médico. As comportamentais podem ser trabalhadas com os próprios pais (enfrentando medos, conversando, tentando uma nova rotina...). Situações extremas e muito complexas, que fogem ao controle dos pais, merecem ser acompanhadas por um psicólogo que possa orientar a família.

Fonte: Crescer

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